Right Now: Ano Novo!!!

Ano-Novo Feliz 2008

Mensagem de fim de ano:

Mais um ano está indo e um novo chegando.

Que todos deixemos de lado as tristezas desta vida e aproveitemos os dias ensolarados.

Se você tiver família, se achegue mais aos seus.

Diga a todos que ama: eu te amo; eles podem até inferir isso, mas só terão certeza se você o disser.

Se não tiveres família (ou com eles não se derem), lembrem-se do ditadinho ‘batido’: parentes são os amigos que ‘a vida escolheu’; amigos são os ‘parentes’ que seu coração escolhe.

Àqueles com quem não simpatizas: esqueça-os, não valem eles a pena.

Ao trabalho, diga ‘até logo’ e viva as férias (yupiiiiiiiiii)!

Aos amigos, dê um telefonema, um abraço.

Aos amantes: aproveitem os dias de folga e tirem o atraso 😉 Dêem beijos calientes e muitos afagos.

Que todos os seus, os nossos dias sejam quais ‘natais’ e ‘anos-novos’ .TODOS os dias!.

Assim deseja esta ‘escritora’ que vos ‘fala’.

Beijos a todos e uma boa ‘passagem’ (passagem de ano…he he).

🙂

Seduza-me que te seduzo!

Sedução 

Estou replicando o artigo de um amigo, posto que achei o texto bem bacana.

Quiserem conferir, visitem:

http://orkutcidio.wordpress.com/?s=dicas+de+sedu%C3%A7%C3%A3o&searchbutton=go%21 

Acredite, antes de virar o caracinza cristão que foi, ele foi um sedutor, e suas aventuras estão registradas no livro “Diário de um sedutor”. Alguns trechos:

Obs.: nem todos são sobre sedução. Apenas trechos legais do livro.

“Quando uma moça é presa da emoção, podemos arriscar com conveniência muitas coisas que, de outro modo, resultariam vãs.”

“Eu te espero. Não pretendo vencer-te com princípios, nem com isso a que os imbecis chamam caráter; não, eu quero sonhar-te! Não quero ser um poeta para os outros; mostra-te, pois em sonhos te crio, e devorarei o meu próprio poema, será esse o meu único alimento”

“A mim, porém, tudo isto (o noivado de uma mulher que ele estava a fim) me traz poucas preocupações. A questão dos noivados somente constitui uma dificuldade cômica. E eu não temo as dificuldades cômicas, nem mesmo as trágicas; dentre elas, as únicas que receio são as dificuldades tediosas.”

“É necessário beber o prazer a lentos tragos.”

“O mal está que não é de modo algum difícil seduzir uma jovem, mas sim encontrar uma que valha a pena ser seduzida.”

“É muito difícil fazer uso do embaraço, mas pode-se ganhar muito com ele. Já por várias vezes o tenho utilizado na conquista de alguma jovenzinha. As raparigas falam comumente com muito desdém dos homens embaraçados, mas, intimamente, gostam bastante deles.”

“Aos poucos, as minhas ofensivas começam a aproximar-se dela, a tornarem-se mais diretos. (…) Interesso-me um pouco mais por ela, dirijo-lhe a palavra, arranco-lhe respostas. A sua alma é apaixonada, violenta e, sem que reflexões insensatas e vãs tenham despertado para as coisas estranhas, ela sente uma necessidade do que é excepcional. A minha ironia a propósito da maldade dos homens, o meu troçar de sua covardia e morna indolência, interessam-na. (…) Mas não tem confiança em mim. (…) É necessário primeiro que, em si própria, ela adquira mais força, antes que eu lhe permita apoiar-se em mim. (…) A sua evolução se deve processar nela própria; ela deve dar-se conta da energia da sua alma, deve tentar tomar sozinha o peso do mundo. Quantas coisas ela tem a dizer e como os seus olhos me mostram facilmente os progressos que tem feito (…). É necessário que ela não me seja devedora de nada; pois ela se deve sentir livre, o amor apenas se encontra na liberdade, apenas nela pode existir o entretenimento e o divertimento eternos. Porque embora a minha intenção seja fazê-la cair nos meus braços pela força das conjunturas, por assim dizer, e me esforce por fazê-la gravitar na minha direção, é contudo também necessário que ela não tombe pesadamente, mas como um espírito que gravita para outro espírito. Embora ela deva pertencer-me, tal não deverá poder identificar-se com a feiúra de um fardo pesando sobre mim. Ela nunca deverá constituir pra mim uma prisão física, nem uma obrigação moral. Entre nós dois apenas deve reinar o efeito próprio da liberdade (…).”

“É verdade que estou apaixonado, não há dúvida, mas não no sentido próprio, e a este respeito é também necessário ser muito sensato, pois as conseqüências são sempre perigosas; e só se está apaixonado uma vez, não é assim? Mas o deus do amor é cego, e sendo-se suficientemente astucioso, é possível enganá-lo”.

“Haveria vários meios para surpreender Cordélia. Poderia tentar desencadear uma tempestade erótica, capaz de arrancar árvores pela raiz. Graças a ela, conseguiria fazê-la perder o equilíbrio, arrancá-la à relação de dependência ; e, em tal agitação, poderia tentar, por meio de encontros secretos, provocar a sua paixão. Tal não é inimaginável. É fora de dúvida que uma rapariga, tão apaixonada como ela, pode ser conduzida a não importa o quê. Contudo, esteticamente pensando, isto não seria correto.”

“Quanto aos noivados, o diabo é haver neles sempre tanta ética, o que é tão enfadonho quando se trata da ciência como quando se trata da vida. Que espantosa diferença! Sob o céu da estética tudo é leve, belo, fugaz, mas assim que a ética se insere no assunto, tudo se torna duro, angular, infinitamente extenuante.”

“Arranjei as coisas de modo a ser ela própria quem quebre o compromisso.”

“Introduzir-se como um sonho na imaginação de uma jovem é uma arte, sair dela, uma obra-prima.”

“Amo Cordélia? Sim! Verdadeiramente? Sim! Felizmente? Sim! – no sentido estético.”

“Diz-se que, para triunfar na vida, é necessário algo mais que a honestidade; e eu diria que é necessário algo mais que a honestidade para amar uma jovem como esta. E eu possuo esse algo mais – é a falsidade. E, no entanto, amo-a fielmente.”

“Sou um dentre os raros que o podem fazer, ela é uma dentre as poucas que têm as condições necessárias; não fomos, pois, feitos um para o outro?”

“Fique Deus com o céu, se eu puder ficarei com ela.”

“(…) Se eu a guardar para mim, o que restará ao céu?”

“Um Don Juan as seduz e as abandona, mas todo seu prazer reside em as seduzir e não em as abandonar; não se trata, pois, de modo algum, dessa crueldade abstrata.”

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Olá visitantes!

Crôica

Recentemente aventurei-me pelos labirintos da poesia em um outro blog; a aventura resultou numa crítica: ‘o poema não tem sentido, são apenas palavras sem sentido’.

Bom, fiquei um pouco triste, não o negarei; mas nunca desejei uma cadeira na ABL ou um Nobel; tampouco sou junco que se quebra à qualquer envergadura.

 

Assimilei a crítica e pensei: ‘dane-se’, fazem as palavras sentido para mim.

Criei o presente e escreverei.

Aos críticos de má-fé? Terão de me engolir.

Aos bem-intencionados? Espero melhorar, esforçar-me-ei para tal.

Abraços.